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  • Foto do escritorMarcelo F Carmo

Soneto de uma âncora

Atualizado: 7 de mai. de 2021


JÁ PENSEI ser uma planta

Mas tenho tido tão pouca vida

Que hoje sinto-me uma âncora

Há anos por aqui esquecida


Vês ou outra às águas baixam

Marinheiros mais atentos

Às vezes me enxergam

O que - às vezes - é um acalento

Às vezes à vista, surgem outras submersas

Crostas crescem nas minhas costas

Muitos me confundem com arrefices.


No fundo, no fundo; seguimos tristes!

Monturos de sal à mostra

Algas marinhas me cercam


Marcelo F Carmo



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