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Relação danificada

  • Foto do escritor: Marcelo F Carmo
    Marcelo F Carmo
  • 14 de dez. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 27 de fev. de 2021



Por muitos anos,

com esses três irmãos,

mantive uma forte

e intensa relação.

Buzolina, Dúmeio e Volantão,

Respectivamente,

da caçula ao primogênito,

à família

que me acompanhava nas trilhas.


À Buzolina ia bem nas colinas

giro intenso, beijo no guidão

e poucos centímetros de ascensão.

À Dúmeio estilo passeio,

pequenas subidas

e dos mais unhados à preferida,

O Volantão era só curtição,

vento na cara, um sorrisão,

até esquecia

que na volta,

à gravidade cobraria,

o vento na cara e o sorrisão!

“ Mas não existe almoço grátis!”

Tudo tem seu preço!

e à gravidade — também —

não faz fiado

nem aceita cartão!

Pra pagar!

Duas opções:

*Giro intenso

e humildade

para subir com à Buzolina.

Ou descer da magrela e empurrar morro acima.’

Quanto maior à quilometragem,

maior a lição de humildade.


Um tanto de verdade com fantasia,

poesia e biografia,

A história de um bicicleteiro,

que pela vida,

teve à corrente quebrada

e à relação,

não pode mais ser remendada. E nem tão pouco “limada“

Seguindo a vida com à corrente quebrada

e o pé-de-vela,

quase banguela.


Marcelo F Carmo

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