Vidas em ruínas
- Marcelo F Carmo
- 11 de dez. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de mar. de 2021
No ano de 2004 testemunhei um fato, que por muito pouco, não arruinou definitivamente a vida de um jovem de vinte e poucos anos, uma decisão de estar no lugar errado com as pessoas erradas o expôs a um assalto violento, com uma tentativa de homicídio, por muito pouco não perdeu a vida, passou por muitos dias na UTI, acompanhamento médico domiciliar, passou pelo vale da sombra da morte, escapou com vida! Segue sua jornada com adaptações, pois esse episódio deixou marcas profundas e permanentes. Um outro episódio icônico pra mim, um vizinho que passou por um grande processo traumático psicológico e depois disso sentenciado a não constituir sua própria família, viveu com sua mãe até ela falecer e desde então vive uma vida solitária. Em algum momento da minha vida esses exemplos de tragédia humana me chamaram a atenção e levaram a refletir de porque essas coisas acontecem com as pessoas, achava muito injusto com meu jovem cunhado e também com meu vizinho. Como alguns são expostos a desventuras da vida? Mal sabia o que a vida me reservava!
Desde 2014 habito esse vale frio e obscuro, numa profundidade ainda mais difícil que aquelas que um dia me indignaram e sem boas expectativas para seguir. Lembro claramente da indignação que se apresentava em meus pensamentos, como fatores externos podem mudar completamente a direção da vida das pessoas? Poderiam ser evitados? Hoje observo à minha vida e vejo que independentemente dos fatores serem externos ou internos (sem explicação médica) a vida pode se apresentar de forma trágica e dolorosa. De repente passei para o grupo dos desventurados, a vida é imprevisível e acredite, nem sempre somos agraciados com o lado bom!
Marcelo F Carmo
20/09/2018
Tudo verdadeiro mas sem perpestiva de ajudar meu filho querido nada sou uma pessoa que não sabe da agonia da vida dos outros só o tempo dirá.