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  • Foto do escritorMarcelo F Carmo

Uma caverna desconhecida

Atualizado: 12 de mar. de 2021


Ainda estamos na caverna, não sabemos exatamente em que momento adentramos este labirinto escuro, uma prática física, algo que comemos, ambiente que fomos expostos, já nascemos com essa marca no DNA? Nenhuma informação da ciência explica porque fomos “escolhidos” pra estar nesta caverna.

Para mim começou em 2014, ao receber o diagnóstico médico e ser informado que à expectativa de vida seria entre 4 e 5 anos. No início estava na porta da caverna, ainda compartilhava da luz do mundo com as pessoas “normais”, com o passar dos anos fui caminhando, metaforicamente, para o fundo da caverna, onde à luz da ciência médica e do mundo torna-se rara ou inexistente, depois de 4 anos, infelizmente, sei que não cheguei à parte mais escura e tenebrosa da caverna, tenho conhecimento de outras pessoas pelo Brasil e no mundo, em labirintos ainda mais profundos e difíceis.

Observando o acontecimento na Tailândia concluo o quão limitado é o poder humano, em algumas situações propostas pela vida, uma caverna inundada, um submarino perdido no mar, doenças do Sistema Nervoso Central, etc. Episódios desta natureza levam a refletir sobre a importância e fragilidade da vida humana.

Continuamos num ambiente escuro e inóspito à vida, o “oxigênio” está acabando, de onde virão os mergulhadores para trazer uma esperança de sairmos desta caverna? Precisamos de uma ação imediata ou da tempo de organizarmos Simpósios, Palestras, Encontros, etc? Imaginemos a situação dos meninos da Tailândia, uma ação rápida e bem planejada salvou vidas. À nossa luz pode vir da pesquisa minuciosa do sistema nervoso central, uma parte do corpo humano obscura para à ciência, ou para aqueles que ainda conseguem cultivar à fé, de uma intervenção Divina.

Somos aproximadamente quinze mil brasileiros nesta “caverna” conhecida por E.L.A., em profundidades diferentes, mas de forma semelhante clamando por socorro. De onde virão nossos mergulhadores? Um esforço mundial com objetivos claros? Pesquisas nacionais confiáveis e objetivas?

Ainda estamos na caverna à espera deles! Cheguem logo...


Marcelo Ferreira do Carmo

11/07/2018

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