Tudo é grana 💲

Tudo é regido pela economia, não tem nada de espiritual — tudo isso que ouvimos e lemos foi e segue baseado no campo da subjetividade —, as igrejas estão ansiosas por sua abertura pelo mesmo motivo dos shoppings, eles precisam fazer girar à engrenagem econômica — cada um oferecendo seu produto. Sim é isso! As religiões vendem seus deuses. Existe uma rede de seres — nada celestiais — sustentados por essa cadeia estruturada chamada fé, em que você é parte fundamental, sem você não há deus que os sustente. Não parece estranho tudo isso? Deus precisa de seres insignificantes como eu — já não mais, mas já fiz parte — e você para subsidiar à sua representação na terra!

Como é que o criador de todas as coisas, que há muito tempo se comunica ou se comunicava com um seleto grupo de humanos — muito, muito antes da internet —, agora com toda essa revolução das ondas eletromagnéticas se calou! — ou segue cochichando para os mesmos — e não permite que seus líderes e seguidores trabalhem em um sistema home office?— levando em consideração que detém à conexão entre os escolhidos.

A cada dia fica mais claro — pra alguns — que tudo não passa de um grande negócio. E como qualquer negócio! As igrejas não podem ficar paradas, à máquina tem que girar, o produto deve ser vendido, pois os detentores do souvenir celestial vivem desses lucros — exorbitantes — que não se pode levar para o céu — que eles mesmo criaram —, mas eles seguem pouco se lixando para esse céuzinho dos humilhados e lascados, o céu deles é aqui, acumulando riquezas com o dízimo dos pobres e desamparados que buscam conforto para suas angústias em um ser soberano, mas o que encontra são representações dele, ou — o que mais acredito — falsas representações. É o Deustino cruel.

Marcelo F Carmo