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  • Foto do escritorMarcelo F Carmo

Copa do mundo e olimpíadas - valeu a pena?

Atualizado: 16 de jan. de 2021


É! — nessa conta não tem como se fazer de desentendido e escolher um partido; ficar jogando o joguinho de mocinhos e bandidos! O governo de esquerda que ocupava o poder, foi conivente e complacente com essa utilização equivocada — melhor dizendo; roubalheira — de recursos públicos para sediar estes dois eventos: 2014 Copa do Mundo e 2016 Olimpíadas do Rio. Que só oneraram os cofres públicos com investimentos em obras faraônicas; estádios de futebol, ginásios poliesportivo, piscinas olímpicas, velódromo e outro tantão de coisas inúteis para um país de terceiro mundo carente de infraestrutura básica. Vale relembrar à fala de um ex-jogador de futebol e comentarista da rede globo — que também tem responsabilidade, pois vendeu esses eventos como grandes investimentos para o país —, esse ícone do futebol mundial (o que não lhe atribui nenhuma credibilidade política social) disse a seguinte frase:”não se faz copa do mundo com hospitais!” Essa foi sua resposta a um jornalista, quando indagado sobre essa inversão de prioridades nos investimentos públicos — construir estádios no lugar de hospitais —, pra ele que possui plano de saúde, está tudo certo!

A turma das prateleiras do fundo — nós! Novamente seguiremos bancando os privilégios dos que seguem por cima. Poucos tiveram oportunidade de usufruir dos dois eventos como dignos espectadores — os poucos que viram jogos de copa em estádios ou eventos olímpicos, estavam sendo mão de obra mal paga (subemprego), Servidão voluntária (não entendi até hoje como tem gente que se presta a um vexame deste!) ou parcelaram em 20 vezes no cartão de crédito. Os demais tiveram o único benefício — sair mais cedo do trabalho ou escola — para reforçar o poder comercial da rede globo.

2020, nem faz tanto tempo assim! Mas já podemos refletir sobre decisões dos nossos governantes — instituídos democraticamente por nosso voto. Será que aprendemos votar? Não, não!— não responda ainda, leia até o final sem levantar nenhuma bandeira — com exceção se você fez ou faz parte de governos (nesse caso estarás legislando em causa própria), és político profissional, e nessa fase da evolução humana, não se considera a harmonia de uma, razoável, convivência social — nesse caso você defende sua bandeira apenas. De resto não tenho ninguém a destacar, pra que valha qualquer militância. Agora a realidade! Estamos vendo este colapso pandêmico mundial — “mas Marcelo não teríamos hospitais mesmo assim?!?” — Calma lá! não teríamos o ideal!, mas um Estado como o Amazonas com 30 leitos disponíveis de UTI! Não, não... — não estariam preparados nem pra um surto de febre amarela — o que é um problema regional, portanto previsível.

A grande disparidade é agora ter que construir hospitais de campanha nos mesmos estádios que foram construídos, pelo triplo do preço, e utilizados uma dezena de vezes — sendo bem exagerado. Me parece uma burrice exagerada — com um mal caratismo exacerbado.

Aprendemos votar? Ou não é possível detectar as canalhas venenosas disfarçadas de políticos confiáveis no sistema político brasileiro?

Brasil, um país de disparidades recheado de insanidades e inverdades!


Marcelo F Carmo

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