poesias que não escreveria

Sem guia Infestado de enguias Abatido Com aparência esguia Arrecifes se erguiam Nado no nada, mas ainda nado no meu nada. Marcelo F cARMO

CoRtejar, cotejar Tirando um R O carinho vira uma afronta. Marcelo F cARMO

A morte Não tem norte. Uns têm mais sorte Sem nenhum alarido És varrido. Outros seguem, da vida, sumidos. Marcelo F cARMO

Num átimo Meu íntimo Meus átomos Perecíveis ázimos Marcelo F cARMO

tentei não ser túmido, tímido pouco fui e até que enfim, com muito tumulto — pra mim — o que tenho almejado; o túmulo. Marcelo F cARMO

Viva, pois a vida é uma festa e como toda festa têm músicas boas e outras nem tanto! Enquanto for possível, o melhor a se fazer é, dançar...

O choro, às vezes, ainda flui Enquanto a vida pouco frui Já fui um ser mais vivente Hoje sou apenas o que fui; Nada. Marcelo F cARMO

Ponte quebrada Poente enuviado Humano condenado Estágio fatal Estígio sem igual Marcelo F cARMO

Tá aí um mecanismo humano que me deixa de boca aberta, não pude evitar o trocadilho! “Mas Marcelo quase tudo que é vivo tem boca?” — nem...

Sua profundidade Atingiu minha cerne O âmago da minha carne Minha razão discerne sobre minha irreversibilidade Mas isso não me exime de...