Esses graças adeus de final de frases são foda mesmo, me irritam demais, sei que estou intolerante com tais falácias, mas é o meu ponto de vista. Sem elas acredito que teríamos um mundo melhor, um mundo sem compartilhar ilusões infundadas. Demorei demais pra acordar, devia ter lido mais, tantos autores brilhantes que colocaram em xeque essas crenças há um tempão, um exemplo; — “Perdoa, ó Senhor, as minhas piadinhas sobre você, assim como eu perdoo tua grande piada sobre mim.” Robert Frost — e eu aqui em pleno século XXI moscando ouvindo esse povo que leu e não entendeu nada, pois pouca coisa ou nada do que está escrito no livro de histórias e poesias — Bíblia — que, pra nós, ganhou um status de sagrado, e outros tantos que não leram, mais mesmo assim reproduzem o que ouviram dizer que foi escrito nos vários livros que compõem o que conhecemos como Bíblia sagrada, mas eles não querem dizer quase nada — até o momento —, são frutos de angústias e alegrias de seres como nós — mas que tinham habilidade para escrever e sorte de alguém pra publicar — que estavam angustiados e em dúvida quanto a seres celestiais. Nada tem de espiritual ali! Quem selecionou esses textos? Quem os traduziu? Se eu fosse um amigo próximo de deus — se é que isso é possível — lhe diria pra dar um breque nessas falácias. Não permitiria esse deus aqui e acolá, não! Teria que obedecer — no mínimo — alguns critérios considerados santo — se é que é possível usar este adjetivo para humanos demasiadamente humanos. Esse muito deus na boca desse povo não é bom não, só afasta quem já não tem mais nenhum interesse por esse cristicinismo. Dá esse alívio pra nós. Não atribua esse graças adeus de final de frases a quem, nem você, nem ninguém tem nenhuma certeza da atuação nos bastidores da vida. Ou então adote o “desgraça adeus” para os eventos — que são à maioria — infelizes, pois segundo vocês mesmos dizem! Ele está no controle de — absolutamente — tudo.
Marcelo F cARMO