Saudade d’ocê
- Marcelo F Carmo
- 16 de dez. de 2019
- 1 min de leitura
Atualizado: 18 de abr. de 2020
Aí que saudade d’ocê!
A força motriz
que completa
um momento feliz.
Muito tempo
contigo vivi.
E confesso!
Não havia lhe conhecido
Não é natural falarem de ti,
Na escola nada ouvi,
Na universidade
modelos aplicados a matemática
Não lhe definem
Hipóteses nada pragmáticas
É o que a ciência tem de ti.
O que é mais difícil de absorver
é que passei a lhe conhecer
quando comecei lhe perder.
E com a sua despedida
a única coisa que fica
é o rastro de uma grande ferida.
Marcelo F Carmo
Comentários