Um rato de laboratório gira, em sua gaiola, uma roda inutilmente por instintos de sobrevivência animal — fome ou sede —, mas o quê dizer de humanos; de pé, fingindo dançar, sem fazer xixi, sem beber ou comer — supostamente com um cérebro ativo — e filmados por inúmeras câmeras durante 14 horas? Um espetáculo da irracionalidade humana. Tudo isso, supostamente, por um prêmio — individual — de 1 milhão e meio de reais! Os ratos do laboratório da bestialidade humana chamado BBB, experimento sócio-político — altamente lucrativo só para emissora — da rede globo de televisão, ratos bípedes que seguem desperdiçando seus neurônios motores, talentos e tempo de vida, que seguem — pra todos —; impagáveis, irrecuperáveis e inadiáveis.
Marcelo F cARMO