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Plenitude de minha finitude

  • Foto do escritor: Marcelo F Carmo
    Marcelo F Carmo
  • 19 de jan. de 2020
  • 1 min de leitura

Em alguns momentos iludem,

Pois é confortável

acreditar em infinitude.

Perpetuar-se,

faz parte de nossas

pseudo-magnitudes.

Tudo tem um fim,

não depende de retitude,

Insignificante existência,

baixa amplitude,

Plenitude total

na falta de angelitude,

E não há nisso, nenhuma virtude,

Mais um nessa imensidão.

Inquietude seguida

de quietude, paradoxal?

Nessas circunstâncias

algo natural!

A quase total ausência de variações;

latitude, longitude e altitude,

Torna-me, lentamente,

um ser indimensionável.

Situação de poucas similitudes.

Na juventude,

Pouca intimidade e solicitude,

Para lidar com a certeza da finitude,

Hoje chega ser uma virtude,

ter a certeza

que há uma barreira

pra toda essa tristeza.


Marcelo F Carmo

 
 
 

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