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Ode ao meu sino 🔔

  • Foto do escritor: Marcelo F Carmo
    Marcelo F Carmo
  • 13 de jun. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 15 de mar. de 2021


Sino caído

Assim tenho me sentido.

“Ode ao sino caído”

De Pablo Neruda

Hoje minhas agonias

Viajaram por esta

poesia.

Um sino caído

Não pode mais

ser ouvido

Assim como

meus alaridos

Minhas mudas

Minhas miúdas

Ressonâncias

A madeira podre e pobre

Metal enferrujado,

Não sei

Sei que caiu.

O metal não resistiu

à terra, demorou um pouco,

más corroeu-o

Assim também

— sem muita demora —

Serei eu.


Marcelo F Carmo

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