Nietzsche e eu
- Marcelo F Carmo
- 8 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de mar. de 2021

A filosofia de Nietzsche entrou em minha vida de forma dolorosa, foi através de minhas dores e angústias que encontrei refúgio em suas ideias, não todas, pois não sou tão inteligente pra afirmar que entendi quase à totalidade de sua obra. Cada um tem o Nietzsche que procura, sua vasta obra é um grande mar, a profundidade é o leitor que define, aprofundar-se, invariavelmente, gera um desconforto. Já tinha ouvido falar dele, mas nunca tinha despertado para conhecer de verdade, certo dia vendo uma série de tv — Pico da Neblina, série original HBO Brasil —, um dos personagens fez esta citação: “A vida é uma cadeia de eventos sem nenhum grande sentido real” Friedrich Nietzsche. A partir desse evento passei a ler mais e percebo o quanto do que ele escreveu converge para minha trágica realidade. Se tivesse despertado antes para pensar, não teria visto com tanta surpresa o caos que se tornou minha vida e de outro tantão de gente, que aceitaram encarar de frente às intempéries da vida.
Ainda navego pela superfície, mas já tenho visto a vida como uma cadeia de eventos sem nenhum sentido real, tudo não passou de especulações, os pastores falam para ovelhas, aquilo que não serve nem pra ovelha e tão pouco para eles. Nessa minha busca por um melhor entendimento de Nietzsche, uma grande filósofa, professora e poetiza brasileira; Viviane Mosé, uma das grandes especialistas em Nietzsche no mundo, tem feito uma sólida e confiável ponte, através de seus livros e vídeos no YouTube — essa plataforma de vídeos — que com seus incríveis algoritmos, facilita minha vida, com suas preciosas sugestões.
Sigo, metaforicamente, ouvindo o que me diz Zaratustra, e tentando não ultrapassar às fronteiras do bem e do mal [...]
Marcelo F Carmo
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