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- Marcelo F Carmo
- 23 de jun. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 29 de dez. de 2020

Sol frio na borda.
Sal fino nas cordas.
Balança o teto do bar.
Lanço meus textos ao mar.
Testo os copos.
Na lua nua
jogo os corpos,
estrelas nuas
minhas e tuas mães,
iluminam como fogo.
Suas mãos ao leme
minhas mãos tremem,
cravadas como cravos
à âncora destravo.
As correntes cantam como galo.
Goles de morte
Ritos de sorte
Rios de morte
Trevas apagam
Terras, tesouro,
Relva e besouros.
Selva! — me salve.
Marcelo F CARMO
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