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Jojo Rabbit 🐇

  • Foto do escritor: Marcelo F Carmo
    Marcelo F Carmo
  • 25 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

O título desta crônica é plagiado do filme de mesmo título. Produção de 2019 que retrata o genocídio dos nazistas contra os judeus e outras minorias étnicas. A história do filme tem como eixo principal uma criança de 10 anos sendo educado para ser um adulto nazista de sucesso. À criança tem como amigo imaginário o próprio enviado de deus — para os nazistas —; Adolf Hitler (militar, escritor, político e líder nazista alemão durante a Segunda Guerra Mundial). Vale a pena ver o filme. Sou contra spoiler, por isso paro por aqui, mas quero refletir sobre como o fanatismo de ideias é mais comum — entre nós — do que imaginamos e admitimos.

Primeiro de tudo, assumo que já fiz parte de grupos religiosos que têm esse comportamento. No filme os nazistas obedecem padrões de vestimenta e ao encontrarem seus pares saúdam-se com; “Heil Hitler (Salve Hitler)” — lembrou de algo semelhante? Já pratiquei algo assim, sim! em alguns seguimentos cristãos que fiz parte, além de acreditarmos que, apenas nossas crenças eram as corretas, padrões de vestimentas e também esse costume — ao nos encontrarmos — usávamos — verbo no passado pra mim — está saudação: “a paz de deus” — nosso código de pertencimento a nossa congregação.

É isso, à vaidade e egocentrismo, trazem esses sentimentos a qualquer um que, se não se puser atento, cede ao sentimento de pertencimento a um grupo — sempre o da verdade, é claro! —, somos altamente influenciáveis. Os nazistas fizeram tudo isso em nome de um deus.

“O fanatismo consiste em intensificar os nossos esforços depois de termos esquecido o nosso alvo” - George Santayana

A humanidade é uma grande farsa, queremos a glória e status. O fanatismo por verdades incertas mata.


Marcelo F Carmo

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