Como assim?
- Marcelo F Carmo
- 31 de jan. de 2020
- 1 min de leitura
Atualizado: 26 de out. de 2020
Tem gente que realmente é diferente, tem uma perseverança que me enche os olhos, confesso que gostaria de ser assim. Tenho visto estas tragédias em MG, e admiro os discursos, de parte dos afetados, mesmo diante desse grande caos, mostram ter um norte, segurança e confiança em Deus. Até parece fácil, pra quem fala por falar, mas quem realmente se mantém firme (de verdade) é algo que foge ao entendimento racional. Passar por esses impropérios e manter-se integralmente fiel a esses princípios, que muitas vezes só dão frutos em terras “boas”, é de uma perseverança que assemelha-se a uma alienação parental. Pois o medo mostra ser um dos melhores métodos de convencimento, está entre os mais eficazes. As religiões partem dessa premissa, acredito que se basearam em Maquiavel; “É bem mais seguro ser temido do que amado”, somos apresentados a um Deus punitivo, ficamos sem à possibilidade de uma relação pai (amoroso) e filhos (que não têm dúvidas do amor paterno), o que mais ouço, dos escolhidos, sua situação está ruim e pode piorar, pela sua insubordinação. Que insubordinação? Estou falando a verdade, está doendo e essa história de propósitos, foge da minha lógica! Que relação é essa? Como ter fé igual numa vida desigual? Como?
Sigo com grande admiração e respeito por aqueles que conseguem, mas admito que ainda não consigo avaliar, quando é de verdade e quando não passa de uma oportunidade de seguir com segredos sobre os próprios medos.
O mais promissor projeto de vida é usufruir de uma digna e sustentável vida. Sem isso, fico com Nietzsche; “A vida é uma cadeia de eventos sem nenhum grande sentido real.”
Marcelo F CARMO
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